Porque é a fotografia a preto e branco tão apelativa?
A fotografia a preto e branco surge como primeira opção na criação da técnica fotográfica.
A evolução tecnológica permitiu a democratização da fotografia a cores, tornando abordagem do preto e branco menos comum, pelo menos no que ao grande público diz respeito.
No entanto, esta mudança ocorreu sem grande impacto nos meios onde trabalham os profissionais do mundo artístico, da fotografia de autor e da informação impressa, que se mantiveram fiéis a esta técnica. Daí que a fotografia a preto e branco esteja geralmente associada a uma dimensão mais artística ou documental.
O preto é a cor do absolutismo, do poder, da reverência e irradia elegância e superioridade. O branco transmite o oposto, personificando a pureza e a delicadeza, impactando nos sentidos de espaço e perceção. O cinzento, curiosamente a cor mais presente neste tipo de fotografia, representa estabilidade e equilíbrio.
A fotografia a preto e branco não é apenas uma opção no menu da máquina. É muito mais do que isso. É o meio criativo através da qual o fotógrafo exprime emoção e dá alma ao objeto, garantindo que fotografar não é um mero processo mecânico de reproduzir o mundo visível. Ao permitir ao fotógrafo aumentar a sua capacidade de expressar paixões e evidenciar estados de espírito, concede-lhe o poder de registar a grandeza de um olhar, a delicadeza de um gesto e, até mesmo, a tristeza por detrás de um sorriso…
Os 15 Fotógrafos reunidos neste livro – A Arte de Fotografar a Preto & Branco – Volume 6 – por força das emoções e sentimentos por si vivenciados, têm estilos diferentes e únicos de interpretar a realidade que os rodeia através da fotografia, mas tem um elemento em comum que fica bem patente neste livro: a paixão pelo preto e branco
Será através deles que este livro irá responder à questão levantada: – Porque é a fotografia a preto e branco tão apelativa?